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quarta-feira, 3 de março de 2021

Armas do futuro: ferramentas digitais

Durante vários dias da semana eu acompanho as atividades de Bots propagando desinformação no twitter. O funcionamento deles não é constante, se restringe a horários propícios, inclusive ficam mais agressivos quando o momento é favorável, por exemplo quando se necessita de uma cortina de fumaça para a agenda desastrosa do governo brasileiro.

As vezes me pergunto, como nossas relações sociais vão enfrentar esse dinamismo na propagação de informação na era digital. A velocidade de como se movimenta apoio e engajamentos em assuntos não necessariamente reais, é muito maior do que em qualquer monopólio de poder pela história. Com uma população analfabeta funcional em sua grande maioria, o brasil segue a passos largos para um futuro de distopia onde poucos vão ter poder sobre muitos e sugar tudo que a maquina social nesse formato pode dar.

Adaptando-se a interação em redes sociais e a chegada de informação na população, podemos reverter a inocência do usuário que consome e propaga conteúdo sem poder analisar. O analfabetismo digital gerou essa aberração que temos hoje, a falta de conhecimento de quão perigosos os meios de divulgação digital podem ser. A relação com os mecanismos digitais foi apressada e o acesso universal abriu brechas nas estruturas, onde as maiores podridões sociais podem ressurgir, podem aparecer na superfície da internet. E hoje onde todos podem navegar nessas águas com um mecanismos localizado em seus bolsos, desde o PHD  até a mão de obra, viram números e ferramentas da fomentação de mazelas históricas e preconceitos arcaicos, os quais são fortemente defendidos pelas elites financeiras de todo mundo. 

O brasil em seu pseudo-colonialismo não faz nada de se impressionar, as mesmas elites bostejam no poder, maquiam sua podridão e seguem governando para poucos, se aproveitando das novas ferramentas digitais para durante a maior pandemia de todos os tempos, onde o mundo parou, transparecer normalidade. A população diz que tem que aceitar, mas a verdade é que os calos da população, as dores que já viveram os tiraram a esperança, morrem cada vez mais pessoas, como todos os dias  sempre morrem. Quando a sensação de viver e morrer se perdem, a população não consegue esconder as dores da falta de apoio institucional, a normalização da dor é o novo normal.

Contudo, onde os avanços tecnológicos podem ser usados para o mau, eles podem ser usados para o bem. Programas de detecção de bots utilizados na disseminação de fake news, são tecnologias reais e de livre acesso, onde conseguem identificar contas falsas, fazendo o uso de spam e propagação de conteúdo. Mantendo parceiros e apoiadores informados e com materiais de fácil viralização, agindo nos momentos mais oportunos, criando uma falsa imagem de apoio, um apoio só onde a informação do mundo real não chega, o apoio daqueles que só vivem a maquiagem, onde o mundo irreal parece corresponder a inseguranças e preconceitos, onde as dores verdadeiras do povo brasileiro nunca serão ouvidas. 


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