sexta-feira, 25 de agosto de 2023
Meus gatos
terça-feira, 4 de julho de 2023
É tão ruim mesmo assim se apaixonar?
A palpitação no coração, a vontade de sumir ou só de ver a pessoa. O que são nossos pensamentos e como eles nos controlam. Em um contexto onde as relações sociais se dão no intermédio de redes sociais e telefones celulares. Até onde nossos corpos e nossa consciência conseguem aguentar sem ser dilacerados pela ansiedade de liberar hormônios relacionados ao bem estar. Estar em contato com uma pessoa que geoespacialmente não está com você, nos da a sensação de ser ignorados constantemente, o que nos leva a frustação.
quarta-feira, 14 de abril de 2021
Cientistas desvendam genoma do novo coronavírus enquanto vacinação avança de vagar somente no brasil
Ciência acelera processos para frear disseminação do vírus e descobrir onde está localizado, há quanto tempo e com que velocidade se movimenta
Da sofisticada pesquisa genética
ao desenvolvimento de novos produtos de limpeza, a inovação teve grandes
avanços desde a descoberta do novo coronavírus. A urgência para encontrar
instrumentos de combate à Covid-19 acelerou muitos processos, como o de
sequenciamento de genomas: uma parceria do Instituto de Medicina Tropical da
Universidade de São Paulo (IMT-USP) e do Instituto Adolfo Lutz (IAL) com a
Universidade de Oxford, por exemplo, permitiu que todas as etapas fossem
concluídas em 48 horas, quando o tempo médio era de 15 dias.
Mapear o genoma de um vírus é
fundamental para descobrir a região onde está localizado, há quanto tempo e com
que velocidade se movimenta. Assim, é possível traçar estratégias para frear a
disseminação. Também é crucial para pesquisas de vacinas e para a realização de
testes de diagnóstico.
— Na pandemia, temos o exemplo
clássico de como a ciência, com investimento e compartilhamento de informação,
avança. Veja que as vacinas contra a Covid-19 geralmente têm os nomes atrelados
de duas instituições, porque compartilharam informações. E os investimentos
foram fundamentais para avançar nos testes (em humanos), especialmente na
terceira etapa. A ciência se constrói dessa forma — diz Rafael Barreto Almada,
presidente do Conselho Regional de Química – Terceira Região (Rio de Janeiro).
Professor do Instituto Federal do
Rio de Janeiro (IFRJ), Almada lembra que, logo depois da chegada da doença ao
país, várias universidades se mobilizaram para fabricar e doar álcool gel:
— No início o álcool gel sumiu do mercado, porque o principal produto que dá o aspecto gelatinoso, carbopol, é importado. O uso de outros polímeros foi estudado e aperfeiçoado. O mesmo aconteceu com o álcool líquido para as mãos, que passou a ter substâncias hidratantes. Antes só havia álcool líquido para superfície, que resseca a pele.
Outra frente que teve grandes avanços tecnológicos foi a produção de equipamentos de proteção, como face shields e óculos fabricados em impressoras 3D, e o desenvolvimento de tecidos para máscaras que neutralizam a ação do vírus. Também a criação de novos respiradores e oxímetros ajudou a aumentar a oferta e baratear os equipamentos. Na robótica, drones fizeram alertas à população, e máquinas distribuíram refeições aos infectados em hospitais. A telemedicina é mais um exemplo de prática que deu um grande salto.
— Pela longa duração da pandemia, acredito que os protocolos de proteção e o uso de novos equipamentos serão incorporados daqui para a frente — afirma Almada.




terça-feira, 23 de março de 2021
Como mapas podem contar histórias trágicas
A tragédia anunciada da pandemia de covid-19 no Brasil, pode ser pintada pelos mapas evolutivos durante o genocídio promovido pelo esquecimento. O descolamento da realidade que afeta o povo brasileiro, gera um esquecimento seletivo das informações recentes e medidas referentes as mortes ocorridas. Quando na Itália morreram algumas dezenas, o impacto foi alto, mas quando morrem milhares por dia em seu próprio solo a vida segue. Não que isso seja diferente de como nos portávamos diante da dores do dia dia, mas com o genocídio ocorrendo na frente dos olhos de todos, o comportamento normalizado é assustador.
Ter que dia a pós dia escolher entre sobreviver e simplesmente viver, escolha comuns para grande parte da população, dar de sua saúde física e mental para sobrevivência. Durante a Pandemia esse pensamento não muda na vida da maioria da população, cegos pelos problemas estruturais que os afligem por toda sua vida, correr risco pra algo invisível é o menor dos problemas. A vida sem conhecimento, a vida ignorante que nos leva a essa desgraça, foi criado pelos próprios problemas que perpetuamos por décadas.
A Crise sanitária acelera os problemas, escancara comportamentos e fragilidades, incapacidades de uma sociedade quebrada para reagir a um problema do século 21. Brasil que estava em ascensão nas ultimas décadas, hoje se mostra incapacitado em viver no mundo globalizado, problemas enraizados facilmente manipulados para destruir e tirar o controle do país, geram um caos em sistemas aparentemente já estabilizados. Saúde e economia não vão vencer um vírus com estratégias anticientíficas, vão prolongar o problema com tempos bons e ruins e morra quem morrer, aguente quem aguentar, até que haja um colapso total.
Não gostaria de acreditar que precisaremos de um colapso social para vencermos um mero vírus, dos muitos que ainda virão. Vendo mapas de ocupação de leitos e mortes, contarem historias perante os meses, ver o vermelho tomar conta de cada estado brasileiro, o avanço claro e desenhado de um agente biológico que poderia ser evitado, poderia ser antecipado e contido. A pandemia de covid-19 no mundo era realmente inevitável, mas as pilhas de mortos produzidas por todo o mapa brasileiro, o desamparo, a fome, tristeza e solidão de um povo que não tem perspectivas de melhora, de uma gente que perdeu a esperança, uma nação alienada, amaldiçoado a viver o escárnio da ignorância, uma realidade injusta, caótica, perversa.
Um povo que era considerado o mais alegre do mundo, a magia do samba e do futebol, hoje são substituídas, pelas escatologias promovidas pelas camada sociais mais horripilante que a alienação poderia produzir. Hoje somos um grande exemplo de nação fascista e retrógada, pária mundial em relação ao que importa nos tempos modernos, não somos relevantes na ciência muito menos na tecnologia. Somos só mais um episódio de Os Simpsons no Brasil, bem humorado, colorido e com um palhaço governando a nação. Quando os mapas forem coloridos pelo vermelho das mortes, por favor entenda que esse desastre já estava anunciado.
sábado, 20 de março de 2021
Brazil faces the biggest health system collapse in its history
In face of the current pandemic scenario in Brazil, the Oswaldo Cruz Foundation (Fiocruz) released on March 16 an extraordinary edition of the COVID-19 Observatory Bulletin. The analysis draws attention to the indicators that point to an extremely critical situation across the country. At the moment, out of the 27 federative units, 24 states and the Federal District have occupancy rates for ICU COVID-19 beds for adults in the Brazilian Public Health System (SUS, in the Portuguese acronym) equal to or greater than 80%, 15 of which with rates equal to or greater than 90%. In relation to capital cities, 25 of the 27 have these rates equal to or higher than 80%, 19 of which are higher than 90%.
Occupancy rates for ICU COVID-19 beds for adults in the Brazilian Public Health System on March 16. Source: Fiocruz COVID-19 Observatorysexta-feira, 12 de março de 2021
A podridão no sul do brasil
Nasci e cresci em Santa Catarina, localizada na região sul do continental país Brasil. Aqui as coisas transparecem uma normalidade perturbadora, as pessoas que aqui vivem, tem orgulho de suas origens e descendências. Acreditam que tem uma cultura própria e mais sofisticada que o resto do país, assim se julgando superiores de alguma maneira. Não que isso seja verdade, atrás dessa imagem de normalidade, se esconde uma podridão avassaladora, onde os mais vis comportamentos são colocados para jogo como o normal, o negacionismo cientifico e da realidade, se escancara na maior crise sanitária que o país já viu.
Porém, isso não é tudo. Essa ideia de que no sul do país teríamos um povo mais requintado, cai por água a baixo quando os preconceitos infundados dominam a vida social das pessoas. Racismo é coisa do cotidiano, tratado como normalidade pela grande maioria, algo que soa como ilusão da cabeça das pessoas que o mesmo sofrem. O machismo é a mesma coisa, a sociedade patriarcal faz de tudo para não compartilhar seus direitos e poderes. Tudo isso pode ser observado em um panorama dos governantes e lideres do povo na região, em qualquer área do estado a figura que vem representar é sempre a mesma, homem velho branco.
Daquele lugar que se dizia a Europa brasileira, com suas colonizações austríacas, alemães e italianas, apresentam o que já de pior passou nessas culturas, o idealismo fascista. E isso se resume em tudo, desde o jeito de se vestir, o lugar de fala, lugar de ocupação das diferentes classes que convivem no estado. Aqui os velhos brancos ricos são donos de todos as grandes empresas e fazendas na região, aqui o monopólio é de poder financeiro, onde poucos tem sobre muitos. E esses poucos carregam pensamentos eugenistas, e em seu domínio dos meios sociais acabam propagando e disseminando seus preconceitos para as camadas gerais da população, a falsa ideia de Europa brasileira trás todo o povo para um lado imbecil.
Essa Europa brasileira do século passado, não passa de uma caricatura fascista e cheia dos maiores preconceitos enraizados na estrutura do povo brasileiro. As estruturas e pessoas idealizadas por aqui, as homenagens nas ruas, o comportamento das pessoas, a falta de discernimento da realidade, fazem com que nossa evolução social pare no tempo, pior!! regrida a momentos conturbados demais, onde figuras de pensamentos horripilantes e nocivos levaram multidões a aplaudir seu delírio. Aqui foi o berço do bolsonarismo, muito pela população da base desinformada, mas os que acreditavam de verdade, eram aqueles velhos brancos poderosos, donos de tudo por aqui, donos até mesmo da verdade.
Concluindo, a visão que tenho do povo daqui, convivendo com o mesmo por 26 anos, são a de pessoas desconexas com a realidade. Tudo que aqui importa é a negação, de tudo que é real, qualquer coisa que traga compaixão e compartilhamento parece mais roubo, sendo que quem povoou essas terras e as sujou com sangue de outras pessoas, sempre usurpou o poder, sempre levou em cima do povo que aqui vivia, sempre olhou pra fora com um desdenho de superioridade, sendo que vivem no mais fundo e lodoso fosso das mazelas do preconceito brasileiro. A região sul do brasil é o berço de um novo e velho Fascismo.
quarta-feira, 3 de março de 2021
Armas do futuro: ferramentas digitais
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